O livro O Alienista conta a historia de Simão Bacamarte que era um homem estudado e ao voltar para o Brasil dedicou sua vida a cuidar dos doentes mentais. Ele criava hipóteses para descobrir quem estava louco e se esse problema tinha cura.
Quando Bacamarte sentiu-se bastante preparado para cuidar da loucura propôs aos vereadores que fizessem uma casa para hospedar os loucos, e assim foi feito. A casa tinha as janelas verdes e por isso começaram a chamá-la de casa verde.
A esposa do alienista se chamava Evarista e como o marido ficava muito tempo com os loucos estava deprimida e precisava de algo para distraí-la, então Simão propôs lhe uma viajem para o Rio então dona Evarista ajunta os ânimos e vai.
Na casa verde as coisas andavam como Bacamarte imaginava. Simão Bacamarte analisava o caso de cada um, e assim internava a pessoa conforme o seu “tipo de loucura”. Por exemplo, se o paciente era louco por dinheiro, se era louco por mulheres e até mesmo roupas e jóias que era o caso de sua mulher que depois de chegar de viajem só ficava na frente de espelho para escolher roupa e sua jóia para usar. Então o alienista deduziu que ela estava louca e a internou.
A casa verde cada vez ficava mais cheia, foi preciso fazer algumas reformas e até aumentar o numero de quartos.
Porfírio, um barbeiro ao ver que a casa verde não parava de encher, resolveu formar uma tropa na qual se chamou Canjicas, para destruir a casa verde ou entrar num acordo. O barbeiro ao ganhar foi nomeado o vice-rei e fez um acordo com o alienista, só voltaria para a casa verde quem realmente estivesse louco e quem a família quisesse internar. Depois que todos os “loucos” estavam libertos, ninguém mais voltou para casa.
Bacamarte então viu que o problema não estava nas pessoas e sim, nele próprio. Simão Bacamarte, o alienista, ao perceber sua loucura se internou e então sua esposa foi lá para perguntar o que estava acontecendo então Simão responde que está estudando a sua loucura. Depois de um ano veio a noticia de que Simão Bacamarte havia morrido.
Nelma Tavares Dias Soares, 13 anos, 8ºA1, 2011
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