sexta-feira, 30 de abril de 2010

PROJETO DE PESQUISA



Raquel Leal


Trabalhar com projetos não é tão novo como os profissionais da Educação da maioria dos estados brasileiros imaginavam, mas para eles isso só foi intensificado após o estudo do curso eproinfo. Os profissionais da educação deveriam ser os mais atualizados quanto ao seu objeto de trabalho. No entanto, esta prática tem andado a passos lentos uma vez que a maioria dos professores necessita de uma dupla ou tripla jornada de trabalho para tentar sobreviver com um pouco de dignidade.
E como trabalhar com projetos tendo uma sobrecarga de trabalho? Como acompanhar com qualidade o crescimento individual do estudante nas pesquisas? Conforme a professora Maria Almeida “O projeto implica em romper com o tempo e o espaço da sala de aula.” Isto é a pura verdade, pois tanto o docente quanto o discente levam trabalhos para casa, com o intuito de serem realizados à noite, nos finais de semana ou feriados.
O trabalho do professor é a única profissão que não tem horário marcado, atendem-se pais no decorrer das aulas, tiram-se dúvidas de um aluno no meio da rua ou após a saída de todos da escola. Sem contar com as madrugadas que o mestre gasta para preparar uma aula diferente, elaborar provas ou corrigi-las.
Sobretudo, ainda há professores que almejam aprender cada vez mais, por isso acabam conquistando alunos para desenvolverem um projeto, podendo aproveitar ao máximo o que as mídias oferecem tanto para registro quanto para organização e construção do conhecimento. Momento em que o aluno começa a ser autônomo de suas pesquisas a partir do direcionamento do mestre. E dessa forma ficam próximos, criam respeito entre si e evoluem intelectualmente.

sexta-feira, 23 de abril de 2010

PROJETO DE VIDA





Parece muito fácil falar em projetos de vida, mas quando se coloca os anseios numa página do Word descobre-se que os objetivos não estão claros e bem definidos. E quando uma pessoa ainda não tem a sua trajetória traçada, fica vulnerável às ideologias das pessoas que o cercam. Contudo quem pode dizer se isto é bom ou ruim é apenas a própria pessoa.
Se não é bom ser indeciso na vida pessoal, quanto mais isso pode acontecer na vida escolar. Toda escola necessita ter sua linha de trabalho definida. E seus mestres devem saber para onde ir e como desenvolver os projetos educacionais que pretendem trabalhar junto aos estudantes.
Após ler a linha do tempo descobre-se que todos os teóricos contribuíram muito para a melhoria da Educação da atualidade, pois cada mestre se esforçou imensamente levando em conta a década em que vivia.
E com estas leituras há um educador que chama a atenção para o desenvolvimento de projetos. É o caso do mestre Paulo Freire que foi o autor da pedagogia do oprimido que “defendia como objetivo da escola ensinar o aluno a ler o mundo para pode transformá-lo.” Em seus ensinos ele acreditava que o aluno já chega à escola com a sua cultura e que esta não é melhor nem pior do que a docente.
Mas cabe ao professor instigá-lo a pesquisar cada vez mais para solucionar os próprios problemas e ser autônomo de sua vida, até porque Freire começa a trabalhar com adultos e é a partir da conscientização destes buscando se inserir num mundo competitivo, onde quem se dá bem é a pessoa que domina a escrita, que consegue dar um jeitinho em tudo.
Contudo, o teórico não conseguiu o sucesso só, ele teve o apoio da comunidade católica que utilizava os seus métodos para dar sequencia ao processo da alfabetização de adultos tanto do Brasil quanto de alguns países do mundo. Outra coisa relevante é a origem pobre do professor, homem que chegou a altos cargos do escalão da política, no entanto também foi exilado pelos ideais que tinha para o cidadão brasileiro. Por isso homens como esse são raríssimos e a sua vida deveria ser conhecida por todos.
Raquel Leal

sexta-feira, 16 de abril de 2010

A ESCRITA E REESCRITA NA PESQUISA CIENTÍFICA




Professora: Raquel Leal E– mail: professoraleal-raquel@hotmail.com
Co-autora: Denise Verônica de Andrade E-mail: veronykandrade@gmail.com

INTRODUÇÃO Este projeto desenvolveu junto aos alunos do 9° ano B1 do Ensino Fundamental o senso crítico ao produzirem um trabalho científico a partir da Memória dos moradores de antigas construções que contaram um pouco da história de Ouro Preto do Oeste. OBJETIVO Trabalhar com os alunos do 9º B1 a pesquisa científica, a escrita, a reescrita e reflexão dos trabalhos que tinham feito até o momento e o que elaboraram a partir da construção desse artigo. Utilizando-se da mídia digital e dos recursos que ela oferece. METODOLOGIA Pesquisa, leitura, reescrita, entrevista, manuseio do computador, CD-RW, máquina digital, edição de vídeos PALAVRAS-CHAVE Pesquisa. Alunos. Língua Portuguesa. Escrita e Reescrita. DESENVOLVIMENTO Com a realização do I Salão de Iniciação Científica desenvolvido na EEEFM Joaquim de Lima ficou provado que quando os alunos de Ensino Fundamental são orientados e direcionados numa pesquisa séria como é o caso da elaboração de artigos científicos os mesmos o fazem como os alunos universitários. Dessa forma esses pesquisadores serão disseminadores de conhecimento. No ano anterior a turma pesquisadora foi escolhida pela professora por conviver com eles por três anos, enquanto que os alunos do 9º B1 não conheciam a metodologia da professora e as cobranças pessoais. Em Ouro Preto do Oeste e no Brasil, boa parte dos alunos tem notas baixas em Língua Portuguesa por terem dificuldades na leitura e na escrita. Uma vez que os profissionais da educação não possuem tempo suficiente para ler e corrigir textos dos alunos, os quais passaram pela alfabetização com pouquíssimos exercícios de reescrita. E os “Objetivos de Língua Portuguesa salientam também a necessidade de compreender textos orais e escritos, de assumir a palavra e produzir textos em situações de participação social.” (PCN, 1996, p.46). Pensando em minorar as dificuldades de leitura, escrita e trabalho em grupo o projeto “A escrita e reescrita na pesquisa científica”, propôs-se a fazer um trabalho de entrevistas, pesquisas e análises das dificuldades passadas pelos antigos moradores da cidade para descobrir quais mudanças ou não as suas residências sofreram. Este trabalho se iniciou no mês de março com a elaboração do projeto por parte dos alunos que o escreveram em duplas nos meses de abril e maio. Fez-se visitas às residências, entrevistas, fotos, elaboração de vídeos, além das constantes escritas e reescritas. Este trabalho foi cansativo e intenso, mas muito gratificante, pois para desenvolvê-lo a professora de Língua Portuguesa contou com a ajuda da Professora Coordenadora do Laboratório de Informática, amigas da área de Língua Portuguesa que colaboraram ajudando na revisão das memórias dos moradores de dos pôsteres dos alunos. Infelizmente, ainda há pessoas que acreditam que quando os alunos desenvolvem um projeto, deixam de aprender gramática, e se esquecem de que “Ler e escrever são trabalhos. A escola é um lugar de trabalho. Ler e escrever são trabalhos essenciais no processo de aprendizagem.” (POSSENTI, 2000, p49) Quando um aluno lê desenvolve a leitura, o senso crítico, e ao escrever utiliza todas as regras gramaticais desde a ortografia, semântica, concordância textual, coesão textual, originalidade, clareza de idéias além de descobrir o poder da palavra escrita. CONCLUSÃO Com a realização deste trabalho constatou-se mais uma vez a seriedade dos alunos do Ensino Fundamental na pesquisa científica, a importância da reflexão na hora de se escrever e a desenvoltura na participação social e na escola. REFERÊNCIAS Brasil, MEC. Parâmetros Curriculares Nacionais – 5ª a 8ª série – Língua Portuguesa. Brasília: A Secretaria 1996. POSSENTI, Sírio. Por que (não) ensinar gramática na escola. Campinas – S P. Mercado de Letras, 2000. Coleção leitura no Brasil.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Ensinando e Aprendendo com as TICs




O curso “Ensinando e aprendendo com as TICs” 100 horas foi significativo para os profissionais da educação que aceitaram dedicar tempo para ler e aprender. Os professores sempre reclamavam da “impotência” de ensinar utilizando as mídias digitais com propriedade e se sentindo até inferiorizado por seus alunos, uma vez que os estudantes têm acesso às novas tecnologias em casa ou em Lan House.
Ao analisar o livro Guia do cursistas que trouxe artigos maravilhosos com assuntos que os professores imaginavam, mas que não conheciam por terem pouco tempo para navegar pela Internet em sites Educacionais.
O curso Ensinando e aprendendo com as TIC foi além das expectativas dos cursistas, no entanto o tempo para amadurecer o conhecimento e colocar todas as informações em prática em sala de aula fica a desejar se for levado em conta que tem a duração de quatro meses.
Outro ponto negativo foi à permanência de trinta aulas semanais na escola, mais dez horas de planejamento educacional. Ficando então pouquíssimo tempo para o aperfeiçoamento nas leituras e execução de projetos da Unidade III e IV.
Outra coisa que se deveria ter atentado é a valorização remunerada para os profissionais que se dedicam num curso de aperfeiçoamento como este demais de cem horas.
Quanto à formação dos cursistas só não houve maior desistência por dedicação exclusiva da formadora, professora Denise Veronica de Andrade, que além dos seus trabalhos normais na escola não poupou tempo dia, noite, sábados e feriados para acompanhar minuciosamente os professores da Escola Joaquim de Lima desde a realização das atividades até as postagens das mesmas.
Enfim, para uma continuação da Aprendizagem nessas novas tecnologias, o MEC deverá repensar no tempo e remuneração do profissional da educação, para que os mesmos não desistam e possam colocar todo o conhecimento adquirido em prática no dia-a-dia.


Raquel Leal

Nova Reforma Ortográfica

Entre no site abaixo para fazer as atividades elaboradas pelas professoras Inizabete Martins de Souza e Raquel Leal.

http://www.webquestbrasil.org/criador/webquest/soporte_mondrian_w.php?id_actividad=14236&id_pagina=5

NAVEGAR É PRECISO


Para quem não é acostumado a navegar na Internet, quando o faz sente a mesma sensação que se tem quando entra no mar pela primeira vez. Há muito espaço a percorrer e tem uma incrível sensação de estar sempre perdido.
Como professor de Ensino Fundamental e Médio, muitas vezes como educador percebe-se uma grande incompetência perante os alunos, pois os mesmos já dominam inúmeras tecnologias que como mestres deveriam estar totalmente inteirados do assunto.
Contudo isto não tem acontecido e é graças ao curso da Tecnologia da Informação e Comunicação que os profissionais da educação terão a oportunidade de conhecerem as novas tecnologias, ampliando os seus conhecimentos e colocando-se de igual para igual com o aluno.
Raquel Leal

PREDISPOSIÇÃO


O papel do ensino eletrônico na educação deveria ser um auxiliar do professor no processo de ensino-aprendizagem, contudo na maioria das vezes o educador sente-se despreparado e ao mesmo tempo menospreza a sua potencialidade perante os alunos acreditando que os mesmos têm total conhecimento dessa nova tecnologia.
Que os alunos têm facilidade em manusear uma máquina não é segredo de ninguém, agora utilizá-la para um bem de conhecimento próprio está bem distante da realidade, até porque a sociedade ainda não está preparada para aprender a aprender. Pois muitas pessoas só fazem algo (tecnologicamente) quando é extremamente necessário e não se encontra um amigo que possa ser colocado no lugar para sanar as dificuldades.
Embora acreditemos que a tecnologia é uma coisa nova, estamos enganados, pois podemos ler o que Humberman diz:

O termo inovação é altamente traiçoeiro, sendo ao mesmo tempo sedutor e enganoso: sedutor, porque implica melhoramento e progresso, ao passo que em realidade apenas significa alguma coisa de novo e diferente. Enganoso, porque desvia a atenção da sustância da atividade em causa – 0 aprendizado – em favor do cuidado da tecnologia da educação. (HUBERMAN: 1973)

Com certeza este escritor jamais diria estas coisas nos últimos dois anos. Agora, que há profissionais da educação que por falta de profundo conhecimento utilizaria as novas tecnologias de forma equivocada não é de duvidar.
Embora o mercado de trabalho esteja muito competitivo, tanto o aprendiz jovem quanto o de terceira idade, necessitam de um ambiente adequado de aprendizagem. Lugar este que o agente de aprendizagem possa assessorá-lo tanto nas dúvidas quanto no resgate de suas potencialidades com o intuito de que o aprendiz após iniciar essa busca pelo desconhecido possa interagir em seu meio de forma adulta e consciente melhorando as coisas a sua volta.
Pensando no que foi colocado acima, como está a sua predisposição para a aprendizagem e práticas das novas tecnologias em sala de aula???....Ou sente-se cansado e perto de aposentar e por isso, só aguarda o momento de fechar os olhos e cair no caixão?! Se não deseja ser enterrado, então sorria e tenha a certeza de que ainda poderá aprender muito.

Raquel Leal