O curso “Ensinando e aprendendo com as TICs” 100 horas foi significativo para os profissionais da educação que aceitaram dedicar tempo para ler e aprender. Os professores sempre reclamavam da “impotência” de ensinar utilizando as mídias digitais com propriedade e se sentindo até inferiorizado por seus alunos, uma vez que os estudantes têm acesso às novas tecnologias em casa ou em Lan House.
Ao analisar o livro Guia do cursistas que trouxe artigos maravilhosos com assuntos que os professores imaginavam, mas que não conheciam por terem pouco tempo para navegar pela Internet em sites Educacionais.
O curso Ensinando e aprendendo com as TIC foi além das expectativas dos cursistas, no entanto o tempo para amadurecer o conhecimento e colocar todas as informações em prática em sala de aula fica a desejar se for levado em conta que tem a duração de quatro meses.
Outro ponto negativo foi à permanência de trinta aulas semanais na escola, mais dez horas de planejamento educacional. Ficando então pouquíssimo tempo para o aperfeiçoamento nas leituras e execução de projetos da Unidade III e IV.
Outra coisa que se deveria ter atentado é a valorização remunerada para os profissionais que se dedicam num curso de aperfeiçoamento como este demais de cem horas.
Quanto à formação dos cursistas só não houve maior desistência por dedicação exclusiva da formadora, professora Denise Veronica de Andrade, que além dos seus trabalhos normais na escola não poupou tempo dia, noite, sábados e feriados para acompanhar minuciosamente os professores da Escola Joaquim de Lima desde a realização das atividades até as postagens das mesmas.
Enfim, para uma continuação da Aprendizagem nessas novas tecnologias, o MEC deverá repensar no tempo e remuneração do profissional da educação, para que os mesmos não desistam e possam colocar todo o conhecimento adquirido em prática no dia-a-dia.
Raquel Leal
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